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O que pensoQuem tem fome, tem pressa e não pode esperar pelas divagações da equipe econômica

8 de novembro de 20210
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Essa semana, viralizou na internet um vídeo de um homem gritando, entre prédios, que tem fome e pedindo pão. O vídeo é triste e dramático por estampar a face mais dura da crise econômica em que o país se encontra. Mas quem viaja pelas cidades do interior do Maranhão, como eu, sabe o que é a dor da incerteza das famílias sobre o que será o alimento de amanhã. É duro, é inaceitável e requer providências urgentes.

E é inacreditável que o governo federal ainda esteja discutindo de onde virá o dinheiro para cobrir a proposta de pagar R$ 400,00 no Auxílio Brasil (novo nome do Bolsa Família).

Já se sabe desde o início do ano que o momento de reajustar o Bolsa Família chegaria e que a pobreza aumentou no país, exigindo uma ampliação da cobertura dos beneficiados. Portanto, os caminhos para viabilizar os novos valores já deveriam estar traçados, sem depender do calote de precatórios.

Mas a política econômica do atual governo federal é de ignorar os problemas e entregar a possibilidade de solução ao mercado. O tal do Estado mínimo. Não cabe ao mercado, no entanto, cuidar dos que mais precisam. Essa função cabe ao Estado, que existe para regular as relações, protegendo os mais fragilizados e não apenas garantindo o lucro dos investidores.

O ministro Paulo Guedes deveria viajar pelo país, olhar de perto a realidade, sem o preconceito de quem acha que a pobreza é uma escolha de quem tem preguiça de trabalhar. Quem sabe assim, com o representante do mercado encontrando o mundo real, as soluções viessem de forma mais rápidas e efetivas.

Quem tem fome, tem pressa e não pode ter suas necessidades atreladas à burocracia e aos interesses financeiros de quem não sabe o que é passar necessidade.

Defendo o Auxílio Brasil/Bolsa Família no valor de R$ 600,00, porque o momento é de crise profunda e exige soluções contundentes e imediatas.

Defendo também que se quebre essa apatia que reina sobre a inexistente política econômica do governo, que nada tem feito para deter a alta desenfreada dos combustíveis e a volta da inflação, corroendo o poder de compra e fazendo sumir itens importantes da mesa dos brasileiros.

Estudo propostas com minha equipe, porque não consigo assistir inerte à pauperização crescente em todo país, em especial no Maranhão. Nessas andanças que tenho feito e nos encontros regionais promovidos pelo PDT tenho ouvido muitas sugestões e algumas delas devem se transformar em breve em propostas de políticas públicas.

Mas enquanto não materializo propostas de soluções, como senador vou continuar cobrando do governo Bolsonaro que seja garantido o pagamento do Auxílio Brasil, como aconteceu durante décadas com o Bolsa Família, e uma mudança na economia, que precisa se voltar mais para os brasileiros e menos para o lucro do mercado.

Senador Weverton

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