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NotíciasSaúde pública é democrática e universal, portanto deve ser prioridade

15 de março de 2020

Em 2018, destinei todas as minhas emendas parlamentares individuais ao Orçamento da União para a saúde dos municípios e do estado do Maranhão. Em 2019, separei metade delas para o setor. Também fui um dos parlamentares maranhenses que defendeu intransigentemente a destinação de mais de R$ 40 milhões para a saúde estadual e R$ 10 milhões para o Hospital do Câncer Aldenora Belo, em emenda impositiva de bancada, aquela que o governo federal não pode cortar. Acredito que o Sistema Único de Saúde, embora com muitas deficiências, é um dos mais completos e democráticos mecanismos de atendimento à população e, portanto, precisa ser priorizado.

O SUS beneficia todas as classes sociais, indistintamente. Seja no atendimento ambulatorial e hospitalar, seja com serviços como banco de sangue, distribuição de medicamentos especiais e antirretrovirais ou vigilância sanitária. O SUS realiza 75% dos procedimentos de alta complexidade do país, incluindo pessoas que tem plano de saúde. Em alguns lugares, principalmente nas cidades menores, não há nem mesmo a opção de saúde privada.

Sabemos que há dificuldades de toda ordem. Que o sistema é grande e complexo e, mesmo assim, não consegue atender a todos com a rapidez e a qualidade desejadas. O que não é motivo para deixar de apoiá-lo. Ao contrario, essa é mais uma razão pela qual todos que podem fazer alguma coisa têm a obrigação de se unir para ajudar a garantir o financiamento público da saúde, independente de posição política e de afinidades com os governos municipais e estadual. A verba para a saúde pública não é para o prefeito, nem para o governador, é para garantir o atendimento à população. Não entender isso, é negar hospitais e médicos para o povo.

Agora, momento no qual o Brasil vive uma ameaça de surto de coronavírus, estados e municípios precisarão, mais que nunca, de recursos para enfrentar o desafio de divulgar as medidas preventivas, preparar planos de contingência e leitos hospitalares e de UTI. Lutarei para que as nossas emendas sejam pagas integralmente, a fim de ajudarem nessa luta, e sou favorável à liberação do crédito extra, solicitado pelo ministro da saúde, para o enfrentamento do coronavírus.

São muitas as demandas para as quais precisamos destinar os recursos do Orçamento federal. Mas saúde sempre precisa estar entre as mais prioritárias e sempre será prioridade no meu mandato.

Weverton, senador e líder do PDT no Senado

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