Os últimos anos estão sendo difíceis para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. As reformas trabalhista e previdenciária retiraram direitos com a promessa de gerar empregos, mas não entregaram o prometido. As taxas de desemprego e informalidade continuaram aumentando e foram ainda mais potencializadas pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Os brasileiros, que são criativos, estão improvisando e fazendo da informalidade um meio de sustento, mas há um limite para isso e a pauperização já se torna uma realidade concreta no país. Precisamos planejar uma saída para que os trabalhadores possam comemorar com bons motivos o 1º de maio em 2022.
O primeiro passo é enfrentar a Covid-19. Essa é uma ação que embora seja sanitária, tem um impacto direto na economia. Medidas fortes e incisivas, nas horas certas, podem nos tirar da pandemia mais rápido. E quanto mais céleres formos, mais cedo se dará a recuperação econômica.
Enquanto navegamos nos mares turbulentos criados por essa doença, é necessário também adotar medidas emergenciais. Precisamos manter as empresas abertas, gerando empregos, e garantir a sobrevivência das pessoas. Infelizmente, isso está acontecendo de forma lenta e insuficiente.
A flexibilização dos contratos de trabalho, que foi importante para as empresas em 2020, só voltou a ter validade na semana que passou, apesar do agravamento da pandemia que obrigou o fechamento temporário das lojas. O auxílio emergencial também demorou a acontecer em 2021 e ainda veio com valores insatisfatórios. Auxílio menor que R$ 600,00 é condenar milhares de famílias à fome e ao endividamento.
O ministro da economia tem um desempenho sofrível e a cada dia demonstra que não tem condições de ocupar o cargo, principalmente em um momento de crise profunda como o que estamos vivendo. Sobram declarações catastróficas, falta projeto de recuperação consistente.
A existência de um projeto de desenvolvimento e de geração de emprego é o terceiro e importante passo, que precisa ser dado como sinal de esperança para todos os trabalhadores.
No Maranhão, por exemplo, há inúmeras possibilidades a serem exploradas em todas a regiões, do agronegócio, à associação de pequenos produtores familiares, passando pelo turismo e pela expansão da malha ferroviária, rodoviária e portuária do estado.
A pandemia não vai durar para sempre. Precisamos trabalhar para que ela acabe logo e ter um plano para que, no momento seguinte, o Brasil e o Maranhão possam seguir rumo ao pleno emprego e a uma economia pujante, em que todos possam usufruir dos benefícios e riquezas gerados.
Senador Weverton