“A luta de Brizola fica de forma muito firme na memória de todos os trabalhistas e nacionalistas que sonham e ajudam a construir dias melhores para a nossa nação”, afirmou o líder do PDT no Senado, senador Weverton, em discurso durante a sessão solene da Câmara dos Deputados que lembrou os 15 anos do falecimento do fundador do PDT, Leonel Brizola, ocorrido em 21 de junho de 2004.
Weverton lembrou que o líder trabalhista costumava dizer “na dúvida fique ao lado do povo”. Até hoje sigo este ensinamento, afirmou.
A homenagem foi proposta pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Segundo ele, Brizola foi “trabalhista sem deixar de ser socialista, sempre liderou as forças progressistas na linha de frente”. O deputado também destacou a atuação do ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul em favor da educação e afirmou que ele deveria estar no livro dos recordes por ser o gestor que mais investiu na área. Além do Cieps – Centros Integrados de Educação Pública, Brizola construiu mais de 6.300 escolas no Rio Grande do Sul.
Na sessão, o líder pedetista também foi lembrado pelo secretário-geral do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola e Alberto Pasqualini, Manoel Dias; pela deputada pedetista Sílvia Cristina (RO); e pelo deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES).
História do líder
Leonel de Moura Brizola nasceu em 1922, em Carazinho, no Rio Grande do Sul. Foi governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro; prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e deputado federal.
Em 1961, quando o então presidente Jânio Quadros renunciou, Brizola comandou a Campanha da Legalidade, para garantir a posse do vice-presidente João Goulart na presidência.
Durante o Golpe Militar exilou-se no Uruguai, nos Estados Unidos e em Portugal. Após a Lei da Anistia, em 1979, retornou ao Brasil e foi candidato à Presidência da República por duas vezes (1989 e 1994) e candidato à vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 1998.