O senador Weverton Rocha (PDT-MA) relator da indicação de Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), acredita que o atual ministro da Justiça terá seu nome aprovado com tranquilidade na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário do Senado.
Weverton deu entrevista coletiva nesta terça-feira (28), disse que já se reuniu com Dino e anunciou que pretende apresentar relatório favorável à do ministro da Justiça ao STF já na próxima semana, para que seja concedida vista coletiva e no dia 13 seja realizada a sabatina e votação.
“Eu acredito que nós temos, aliás, nós vamos ter, com certeza, mais de cinquenta (votos) favoráveis em plenário”, ressaltou Weverton. São necessários 41 votos para a aprovação do indicado ao Supremo.
O senador falou ainda sobre a atuação de Dino como juiz federal, função que exerceu de 1994 a 2006. O parlamentar reforçou que Dino sempre atuou com base nos autos e nunca beneficiou ou prejudicou alguém por questões por diferenças políticas.
“Flávio durante os 12 anos de juiz federal não tem um caso concreto que alguém venha a dizer que ele utilizou a magistratura para beneficiar ou prejudicar qualquer que seja o campo político”, enfatizou.
O relator ressaltou o currículo de Dino, que passou pelo Três Poderes: foi deputado federal, governador do Maranhão, além de senador (cargo do qual está licenciado) e ministro da Justiça.
Weverton também lembrou que Flávio Dino é professor de Direito Constitucional, com mestrado em Direito, e que a sua dissertação de mestrado forneceu as bases para a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Weverton disse que o indicado abriu mão da carreira de juiz federal para se dedicar à política, mas não usou o seu tempo no Judiciário para se promover.
“Ele encerrou sua carreira de juiz federal e anunciou que estaria entrando na política. Ele não utilizou o seu mandato, uma sentença, uma causa para tentar se promover politicamente”, finalizou.