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NotíciasWeverton Rocha votou pela aceitação da denúncia contra Temer

25 de outubro de 2017

Por 251 votos a 233 , a Câmara dos Deputados rejeitou a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer. “Mais uma vez alguns parlamentares perderam a oportunidade de demonstrar que estão sintonizados com o que a população quer”, lamentou o líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha. “Inaceitável imaginar um governo que retira direito dos trabalhadores, que quer acabar com a aposentadoria no País, que de forma violenta joga a conta para o mais pobre”, afirmou o deputado ao votar pela aceitação da denúncia contra o presidente.

“O PDT está convencido que há sim crime a ser investigado”, disse Weverton Rocha ao orientar o voto da bancada do PDT. Ele criticou as articulações que o presidente fez para se manter no cargo, “liquidando as estruturas de estado e sempre deixando a conta para o trabalhador”.

O parlamentar lembrou que o governo do presidente Temer aumentou o preço do combustível e da conta de energia, perdoou dívidas de grandes empresários e diminuiu o poder aquisitivo da classe trabalhadora. “A maior demanda da base é tirar esse presidente do governo, é dar satisfação para a população, é dizer que estamos ouvindo os 14 milhões de desempregados, os milhões de jovens que estão vendo o FIES ir ladeira abaixo, dos milhares que precisam do Farmácia Popular que agora está fechado ou que precisavam do Minha Casa Minha Vida e não vão ter mais”, afirmou.

Estratégia da Oposição

Durante todo o dia os parlamentares que eram favoráveis à aceitação da denúncia usaram a estratégia de não registrar presença mesmo estando na Câmara. O objetivo era evitar a realização da sessão e ganhar tempo para convencer deputados indecisos a votar contra o relatório.

A estratégia deu certo pela manhã e a primeira sessão chegou a ser cancelada por falta de quórum. Era necessária a presença de 342 deputados em plenário, número que só foi alcançado no final do dia, na segunda sessão.

“O governo queria que fosse votado rapidamente para que as pessoas não tivessem tempo de acompanhar, ou pressionar o seu parlamentar, mas nós da oposição trabalhamos para que isso não acontecesse”, explicou Weverton Rocha. Mesmo que sem conseguir o adiamento da votação, ele acredita que a estratégia teve pelo menos uma vitória, a de garantir que a sessão fosse realizada em um horário no qual as pessoas já estavam em casa e puderam acompanhar.

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